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Resenha - It - A Coisa

Sinopse : Durante as férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly...


sexta-feira, 11 de março de 2016

Veja o que fazer com os seu livros usados.




No Brasil a venda de livros usados em lojas de sebo, por exemplo, não é, e dificilmente um dia vai ser lucrativo, digo no Brasil porque é o único país que conheço nessa forma de empreendimento e por experiência própria vai te deixar indignado com a revenda dos seus queridos livros.

 Se por um acaso você estiver passando por alguma dificuldade financeira e tem uma biblioteca particular da qual você levou anos para adquirir, fique sabendo que ela só tem valor sentimental, guarde pra você e descubra outra forma de sair da crise, no mercado literário ela só tem valor pra você mesmo.

 Livros que você até parcelou para dar conta de pagar valem uma mixaria para esse mercado de revenda, talvez divulgando em redes sociais acabe dando muito mais lucro, porém seria mais trabalhoso fazer dessa forma, a divulgação teria que ser constante e a pessoa que deseja comprar pelo preço que pediu precisa necessariamente estar alheia ao mercado de sebos.

Isso em se tratando de livros comuns. Não estou generalizando, livros didáticos são muito procurados principalmente na volta às aulas, mas não seria qualquer livro didático, deve ser necessariamente atualizados para que um próximo possa usar com tranquilidade sem se perder, afinal, descobertas científicas e atualizações ortográficas são feitas com frequência e com isso o seu livro passa de atual ao arcaico valendo apenas para colecionadores. 

Infelizmente a cultura brasileira não dá muito valor a livros principalmente livros nacionais, mas isso fica para outro assunto em outra ocasião.
 Os livros em geral mais bem valorizados são aqueles que estão na boca da mídia e que “todo mundo lê” nem sempre tem uma qualidade literária de excelência, assim como a música a preferência extrapola gosto e cultura.

Faça uma análise e veja se realmente vale a pena se desfazer dos seus livros, se valer, tudo bem, acredito que uma troca seria muito mais justa e lucrativa, entregar um livro que você já leu por uma novidade literária é bem mais lucrativo do que vendê-lo por uma mesquinharia que o faria ter um capital capaz de comprar apenas balas e nada mais.


terça-feira, 8 de março de 2016

Resenha - It - A Coisa



Sinopse: Durante as férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e... do medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry. Quase trinta anos depois, os amigos voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir forças novamente. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue que fizeram quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. O tempo é curto, mas somente eles podem vencer a Coisa. Em It : A Coisa, clássico de Stephen King em nova edição, os amigos irão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites.

 

 

O livro conta a história de sete amigos. Que desde muito antes deles nascerem já havia muitas histórias de terror acontecendo, assassinatos, guerras de gangues, brigas sem sentido uma série de situações desagradáveis ocorriam na cidade de Derry, no Maine que é a cidade da qual eles vivem e da qual é contada em muitos detalhes empolgantes e vociferantes, a tentativa ou o combate ao palhaço Pennywise.

Que a princípio é chamado de A Coisa, vive nas tubulações e esgotos da cidade, e que aparentemente é apenas um palhaço para os adultos, com o sorriso largo e balões coloridos nas mãos oferecendo com entusiasmo aos transeuntes. Mas que para as crianças ele significava ou significa muito mais que um simples palhaço de circo que no livro diz que é uma mistura de Ronald McDonald e do palhaço Bozo. (engraçado)


E essa Coisa tinha várias formas, aparecia conforme era conveniente para ela, deixando muitos em dúvida da sua aparência real, que, para as crianças era o Palhaço Pennywise.

Os sete amigos eram: Bill Denbrough – o Bill gago ou big Bill como era chamado pelos amigos. E que era uma espécie de líder do grupo.

Eddie Kaspbrak, conhecido como o hipocondríaco com a sua bombinha de oxigênio.

Stanley Uris e sua enciclopédia sobre pássaros.

Beverly Marsh Rogan a única garota do grupo, frágil, mas destemida.

Bem Hanscom o gorducho tímido, mas que tinha vários predicados a favor do mesmo. 

Richard Tozier o piadista que fazia várias vozes que por vezes não correspondia, mas que no fundo eram engraçadas.

Michael Hanlon o Mike ou Mikey o garoto negro o único do grupo que continuou morando em Derry.

27 anos se passaram, e diante da promessa que fizeram Mike entra em contato com os velhos amigos para retornarem a Derry no Maine e assim terminar ou tentar terminar com aquilo que prometeram...que é exterminar executar A Coisa.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Resenha - O último dia de um condenado.


Resenha
O último dia de um condenado
É um livro de autoria de Victor Hugo, publicado em 1829. Foi escrito como um protesto a sentença de morte


O livro foi escrito e passado no século XVIII na França um período em que a pena de morte era muito comum e visto como um espetáculo. Onde a exposição do condenado legitimava o poder do rei.
O condenado narra as últimas seis semanas antes da sua morte, um manifesto contra a pena de morte e as atrocidades cometidas na prisão independente do crime que se tenha cometido.
É descrito perfeitamente a ineficácia dessa pena o autor foi muito criticado na época por expor os sofrimentos físicos e ‘’morais’’ e acabou tornando-se um porta-voz da condição humana.

O autor em nenhum momento narra o que o levou a pena de morte, justamente para que não haja julgamentos por parte do leitor que o faça justificar todo esse sofrimento.
Um trecho do livro que mostra muito bem o terror psicológico que de condenado passa a ser vítima do sistema, e sem possibilidade de reabilitar-se:

“Acabei de fazer o meu testamento (...) Deixo uma mãe, deixo uma mulher, deixo uma criança (...) Assim, depois da minha morte, três mulheres, sem filho, sem marido, sem pai; Três órfãs de diferentes espécie; três viúvas por causa da lei. Admito ser punido justamente; mas essas inocentes, o que fizeram? . Pouco importa, serão desonradas, arruinadas. É a justiça.’’
Uma tentativa de mostrar o quão horripilante são esses momentos que antecedem a morte inevitável e as condições desumanas do ambiente e do tratamento recebido pelo condenado.

Alguns países ainda aderem a pena capital e muitos a defendem, o argumento é que existem indivíduos irrecuperáveis, que representam um risco constante a sociedade. Não apresentam arrependimento, verdadeiros psicopatas.

Porém existem muitas pessoas que são contra a pena de morte e o argumento varia desde ordem religiosa e espiritual e também social e moral.
Observa – se mesmo pessoas com problemas mentais que cometem delitos movidos por essa patologia são executadas, ainda que haja uma exceção da lei nesses casos.
No Brasil a pena de morte foi abolida desde a Proclamação da República em 1889.
Visto que a tendência de um direito penal mais desenvolvido é a abolição da pena capital em todo o mundo, analisando a sua ineficácia perante os crimes, que mesmo em países que aderem a pena capital não deixam de existir. Criando assim uma ilusão por parte da vítima e da sociedade o controle de criminosos perigosos, podendo incorrer a uma injustiça, um erro caso a comoção social seja de tamanha grandeza, levando um condenado talvez inocente à morte.


sábado, 29 de agosto de 2015

A fuga de Nathan - John Gilstrap - Resenha


Nathan 
está fugindo. tenta escapar de uma cárcere cruel.
A polícia o persegue.
Um assassino perverso tenta alcançá-lo antes dos tiras.
corra, Nathan; fuja.
fuja para salvar sua vida...



Nathan Bailey é um garoto de doze anos que apesar da idade já passou por muitas agruras.

O pai de Nathan era a lembrança mais agradável que tinha em sua memória, mas infelizmente veio a falecer em um acidente trágico. Ele era um advogado de renome e com um bocado de dinheiro, já a mãe de Nathan morreu quando ele ainda era um bebê.

Como nada havia sido providenciado no sentido de cuidar de Nathan, a custódia foi entregue ao tio Marck, aparentemente, Marck pensou que o garoto seria sustentado por um fundo testamentário, mas o pai havia perdido mais de dois milhões de dólares nas suas atividades jurídicas, garantidos por todos os bens que possuía quando seu espólio foi homologado não restava mais nada. Inútil dizer que o tal Marck não ficou nada feliz.

Ele não tinha como financiar o sustento de Nathan.

Marck era uma alcoólatra irrecuperável, e a cada dia que se passava crescia um ódio profundo por Nathan. O serviço social foi até a casa de Marck uma meia dúzia de vezes, durante o ano em que Nathan vivia com o tio, ou melhor, sobrevivia.

Essas visitas quase sempre eram para atender as reclamações dos vizinhos, mas nunca descobriram nada. Finalmente, na esperança de fugir para bem longe do tio, Nathan furtou o carro de Marck, mas fora surpreendido por policiais em decorrência de uma denúncia feita pelo próprio tio.

Nathan foi encaminhado para o centro de detenção o C.D.A.

Daí por diante é onde tudo começa. A fuga de Nathan, uma história emocionante com muita ação e comoção.

Esse livro em pesquisas que fiz em livrarias infelizmente não é mais encontrado, o local ideal para se achar seria em lojas de sebo. O livro contém quatro Histórias incluindo A Fuga De Nathan de John Gilstrap.

Ícone de Frederick Forsyth, De Volta ao Lar de Deborah Smith e o Gavião Pescador de Ewan Clarkson.




terça-feira, 14 de julho de 2015

Autores nacionais e seu espaço na indústria literária.


Olá amigos do Leitura Vasta, hoje trago a vocês um devaneio, tinha uma rasa ideia sobre o seu significado etimológico, mas procurei no dicionário a real definição, e olha só o que descobri:  Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens, dentre outras coisas, esse é o que melhor se encaixou,então, vamos a ele?!

Vamos!

Além do devaneio tenho também no pacote, elucubrações... Vamos à etimologia. (Penoso ou prolongado trabalho intelectual feito à noite; meditação, divagação). O mesmo que lucubração.

Criei esse Blog, justamente para torná-lo o meu incrível diário de leitura, porém existe certa dificuldade, quando algo é feito para si à coisa parece que fluí mais, mas quando é público ficamos imensamente receosos de acabar falando besteiras e espantar o público, se é que alguém está lendo isso, bom, que seja, imagino que sim, afinal tá no ar é pra isso, para que serve a exibição se não temos público?

O problema é que esse público está cada vez mais exigente, claro, nada contra, eu como cliente/consumidor de algo, costumo me portar desta maneira, afinal queremos sempre o melhor, mas o que é o melhor?

- O melhor é o que o outro disse?

- O que nos indicaram?

- O que tem mais público?

O melhor é aquele que já começou de cima!

Pois é, não precisa da nossa propaganda boca a boca.
“Ele já é “top” desde sua criação”, mas como isso é possível?

“Segredos irreveláveis”, tão irreveláveis que às vezes até o próprio dono do negócio não sabe o 
motivo.                             
                        

 Mas usufruí é claro, quem nunca?

O importante é darmos a oportunidade, quantos talentos temos, que nem demos bola, escritores internacionais, sempre valem mais que os nacionais?

- Qual seria a diferença?

- A cultura?

- A nacionalidade?

Em relação a filmes posso até concordar, por se tratar de tecnologias mais avançadas para cenas que nos fazem ficar boquiabertos, mas um livro?

Qual tecnologia que o autor precisa? Uma caneta com efeitos especiais, com fluorescente e um girocoptéro bem reluzente?

Do USA ou da China? E assim as canetas seriam melhores, os teclados, ou sei lá a forma como cada um escreve.

O negócio é o seguinte, quando se trata de escritores nacionais a cobrança é triplicada, por mais que o conteúdo deste também seja triplicado daquele, ou seja, o internacional, aquele de país desconhecido, não desmereço, afinal cada qual com o seus créditos. Tem muitos títulos estrangeiros bons e também muitos ruins, mas quando se fala de títulos nacionais, a coisa complica um pouco mais.

A capa deve ser perfeita, o nome do autor tem que ser bacana, quando se tem um João ou uma Maria como autor (a), ai começa a analise crítica pormenorizada, mas se for John ou Mary o livro com certeza é bom. 

Não precisamos de indicações, não generalizo essa forma de pensamento, são apenas observações feitas por mim em livrarias, stands de autógrafos etc.

 Quem sabe um dia nos demos essa oportunidade de experimentar uma literatura nacional, não digo os já consagrados e falecidos escritores, mas os que estão tentando o seu espaço nesse mundo editorial, que para o Brasil é tão estreito.

A imaginação não tem limites.

Recentemente li o livro Sensitivos, gostei tanto que fiz até uma resenha, o nome da autora é Raquel Koury é um livro nacional, na época do lançamento não era tão conhecida como hoje, mas após o lançamento foi bombástico.

Envie um comentário de um autor brasileiro (a), que não seja famoso de preferência.

- Qual o nome do autor (a)?

- E do livro? 

- Foi bom ou ruim?

Participe.













segunda-feira, 6 de julho de 2015

Resenha - A Cabana, de William P. Young.



Título: A Cabana

Autor: William P. Young
Tradução: Alves Calado
Revisão: José Tedin Pinto, Luis Américo Costa, Sérgio Bellinello Soares
Projeto gráfico: Valéria Teixeira
Capa: Bobby Downes, Dave Aldrich, Marisa Ghiglieri
Editora: Sextante.





Olá caros leitores e leitoras do leitura vasta, hoje a resenha é do livro intitulado A cabana, o autor William P. Young, canadense e estreante no mundo literário.

A princípio o autor pretendia doar os volumes desta obra para amigos próximos, porém, a história surtiu um grande sucesso e o autor acabou por revelar sua obra a dois produtores cinematográficos, Brad Cummings e Wayne Jacobsen.

Foram inúmeras vezes recusadas por editoras, mas, por fim publicada por Jacobesen e Cummings, já supracitado.

O livro foi lançado em 2007 e a editora a priori foi criada apenas com o propósito de publicá-lo.

Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times. E já vendeu pelo menos dois milhões de exemplares... Continua.


O livro com certeza toca na alma, singelo e complacente, diferente de muitos A Cabana, mostra um Deus diferente ao que costumamos ouvir e ler por aí.
Não se trata de obra religiosa e muito menos de autoajuda, simplesmente reflexiva e muito sugestiva, deveras comovente. Faz com que sintamos na pele a batalha que o personagem enfrenta que é a perda de um filho.

Mackenzie Allen Phillips é o personagem central dessa história, e que passou por muito tempo mergulhado em sofrimento depois da trágica perda da sua filha mais nova, Melissa ou Missy, forma afetuosa com que a chamavam.

O que era para ser um passeio de fim de semana de férias, feliz e agradável, tornou-se o pior pesadelo de Mackenzie / Mack para os mais próximos.

O desaparecimento inexplicável de Missy e o desespero que cobriu a todos pela procura e o temor pelo pior. Quanto mais procuravam, mais evidências apontavam para um horrendo crime.
O tempo passou e com isso descobrem uma antiga cabana que para a tristeza de todos encontram um vestido, o mesmo que Missy trajava naquele fatídico dia e junto uma poça de sangue.

Mack passou por muitos problemas na sua infância, Tinha um pai alcoólatra e agressivo, aos treze anos Mack fugiu de casa.

Os anos se passaram e o destino trouxe Nannet A. Samuelson, Nam a forma como Mack a chamava, casou-se e com isso conceberam cinco filhos: Jon, Tyler, Josh, Katherine e a caçula, Melissa.

O seu relacionamento com o Celestial já não era muito bom e agora (...).

Quatro anos depois, em uma manhã de inverno, sozinho em sua casa Mack resolve ir checar a caixa de correios. Ao retirar a correspondência havia um bilhete que para ele não passava de uma brincadeira de mau gosto.

- Imagem meramente ilustrativa -
Frase extraída do Livro A Cabana.


E as lembranças ruins que tentava a todo custo esquecer, retornam com todo fôlego.




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